quarta-feira, 9 de maio de 2012

03/05/2012



VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO

·         DESESTRUTURAÇÃO FAMILIAR;
·         EVOLUÇÃO E EXPLOSÃO CAPITALISTA DO MERCADO;
·         CLASSES ONDE A VIOLÊNCIA PREDOMINA - ONDE ACENTUA A DIFERENÇA;
·         VISÃO E AÇÃO DA POLITICA DE SEGURANÇA FRENTE À COMUNIDADE CARENTE;
·         CIRCULO, AMEAÇA PÚBLICA, INVERSÃO - O PRECONCEITO E RÓTULOS ASSOCIADOS À COMUNIDADE CARENTE;
·         AMEAÇA PÚBLICA;
·         PERFIL DA POLICIA BRASILEIRA;
·         USO DO AUTO DE RESISTÊNCIA
·         REAL ORIGEM DA CORPORAÇÃO POLICIAL, HERANÇA CULTURAL DITATORIAL;
·         IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO PARA REVERTER A VIOLÊNCIA;
·         VÍTIMA, FAMÍLIA E CONVÍVIO SOCIAL;
·         PAPEL DA PSICOLOGIA ANTE A VIOLÊNCIA – PARTE I;
·         MÍDIA;
·         RIO DE JANEIRO – MASCARAS - CÂNCER SOCIAL;
·         QUESTIONAMENTO? ;
·         PAPEL DA PSICOLOGIA SISTEMA PENITENCIARIO II;
*   O que pode ser feito – o que é feito - qual resultado positivo/negativo
·         SOCIOEDUCATIVAS-PRIVAÇÃO LIBERDADE;
·         PAPEL DO PSICOLOGO – DEDICAÇÃO - RESULTADOS



A sociedade está perdida, ante a tantos conceitos e valores não mais aplicados.
·         É dentro do seio familiar que o individuo adquire os primeiros valores e conceitos, é neste convívio que o individuo toma ciência de onde começa e termina seus direitos e deveres, e como vai olhar o ‘’outro’’ e ser olhado.
·         A evolução capitalista do mercado foi e é desigual à evolução e amadurecimento social, sufocando e atropelando as classes mais baixas, por não se enquadrarem.
Questões importantes foram se perdendo ante esse crescimento acelerado e contínuo.
Essa explosão capitalista gera insegurança, gera o conflito social, acentua as diferenças entre as classes.
·         É justo nas classes mais baixas que se acentua a violência. Onde a politica de segurança age sempre em conflitos diretos e consequentemente o número de vitimas é maior.
·         O medo é incentivado, a in’segurança’ e o direito de defesa são justificados. Esse circulo é alimentado constantemente, agravando a situação das classes desfavorecidas.
Os moradores de comunidades carentes foram associados à criminalidade (rotulados) o que os tornou alvo da investida policial, e da sociedade, pois ficaram intitulados como inimigos públicos.

·         Um fato curioso é que a ameaça publica (título atribuído justo as classes que já sofrem com o descaso, o abandono e o preconceito) é composta pela maior parte da população do Rio de Janeiro, e ainda assim a mais desprovida de proteção da politica de segurança.
·         A policia brasileira possui um histórico desfavorável para as classes baixas. E hoje ainda atua de forma ditadora porem camuflada (aqui se referindo a ela ter muitas vezes o respaldo da lei para cometer atrocidades contra a população excluída).
Ex: auto de resistência que usam muitas vezes para justificar ações de execução.
No Brasil, fato bem marcante e predominante no Rio de Janeiro, a politica de segurança combate, enfrenta, quando deveria eliminar. (através de que? Justo da politica de segurança! Com investigação, (que gera a desestruturação das organizações) Com projetos sociais.
Em grande parte das ações policiais ocorre a inversão, onde as vitimas se tornam criminosos e os criminosos vítimas.
O curioso, porém, é o fato de que a maioria da corporação policial tem origem humilde, passou pela realidade das classes carentes, mas absorveu a cultura da descriminação, do preconceito e da violência, tão predominantes na formação cultural dessa policia ditatorial.
A policia que teria por principio  a preservação, o respeito ‘a vida’ e a defesa dos direitos humanos, é na verdade a expressão do medo e insegurança.


PAPEL DA PSICOLOGIA ANTE A VIOLÊNCIA

Os psicólogos são fundamentais na reversão da atual violência que não apenas recai sobre a vitima, mas reflete em todo seu convívio familiar e social.
Dentro do papel da psicologia esta o comprometimento social. O psicólogo pode e deve fazer a diferença.
Através da intervenção o individuo que ocupa o papel de vitima passa a ter a posição de autor social, um ser que tem parte da responsabilidade por seu próprio espaço.
A vitima social sai da área de conforto e enxerga-se no contexto onde, sim, cabe a ela também refletir e agir para que, por ações, aconteça uma mudança no meio.
Na historia da psicologia a ciência se permitiu ser usada pelo poder autoritário da época, e deu ela contribuição às técnicas de tortura de todos os gêneros. Hoje ela é capacitada para reverter o processo, coibindo o ser a se auto flagelar, de ser submisso e oprimido.

Como sempre a mídia se encontra envolvida ‘se não uma das maiores’ difusoras e percussoras dessa imagem preconceituosa que recai sobre grupos e comunidades carentes.
Em nossa sociedade é gritante a falta de preparo, de amadurecimento e informação imparcial e verdadeira da compreensão e interpretação quanto aos fatos da sociedade, na realidade de seu papel como de sua atitude.

O FILME

O filme Tropa de Elite com o seu ‘’não tão surpreso sucesso’’ de publico e aceitação veio afirmar o inerente fato da realidade do dia a dia da politica de segurança, como também afirmar o grau de comprometimento da sociedade com essa realidade.
O filme não só trouxe a oportunidade de cada individuo contextualizar a ação da politica de segurança como também de se questionar quanto o que ou até onde ele próprio é responsável por esta realidade, e do seu papel como coautor participante das atrocidades cometidas e respaldadas na torpe justificativa de uma policia repressiva e despreparada, completamente carregada pelo vicio do preconceito da descriminação, da violência instalada no Rio de Janeiro.

O Rio de Janeiro sempre viveu sob mascaras de segurança, e ou controle da violência.
A violência esconde a verdadeira carência social, o câncer da sociedade, que vem a ser a total ausência de politica social. Uma politica social onde não mais prevaleça o medo, e sim a segurança de uma justa distribuição de formação e oportunidade para as classes que hoje na atual realidade social são a ‘’ameaça publica’’.

Fica um questionamento.
É possível hoje, no nosso sistema atual penitenciário a recuperação, socialização e reintegração do preso, seja ele menor infrator ou o infrator de maior idade?
Não.
Não no perfil social que hoje admitimos como aplicável.
Essas possibilidades só iriam gerar resultados positivos para a sociedade com a participação ‘real’ da psicologia no processo.

PAPEL DO PSICOLOGO II
O papel do psicólogo deveria se iniciar durantes as audiências, fornecendo suporte nas decisões judiciais, através de estudos psicológicos, nas execuções das medidas protetivas, na triagem quanto à adicção.
O que hoje não é viável, devido ao numero reduzido de psicólogos no sistema.
Não há uma conscientização de que a reincidência é inevitável, visto que as medidas socio-educativas não são aplicadas, crendo apenas a privação da liberdade.
Grande equívoco, pois a privação da liberdade para menores infratores como para maiores infratores é somente um paliativo provisório(paliativo já não é provisório??) para todas as infrações futuras contra a sociedade.
A falta de acompanhamento psicológico, a capitação para o preparo no mercado de trabalho como cursos profissionalizantes, alfabetização, e demais atividades socio-educativas resultara sempre no circulo vicioso da criminalidade e detenção, até culminar em morte.
Todavia a aplicação das citadas medidas viabiliza a formação de cidadãos aptos a serem reintegrados ao convívio social como na sua contribuição e participação dessa sociedade.
Uma psicologia comprometida a atuar nesta área, tem de estar atualizada, e ser inovadora, obtendo o melhor da ciência para criar um estilo próprio de trabalho que venha a atender a realidade social dos cidadãos infratores, bem com seus familiares.

EXAME CRIMINOLOGICO>
preparando......

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